Na pandemia, o setor comercial e de escritórios na Capital Paulista sofreu com quebras de contratos entre inquilinos e locatários. Após esse período, o Mercado passa por uma recuperação e vive hoje o seu melhor momento.

O setor conseguiu fechar o terceiro trimestre deste ano com a menor taxa de vacância dos últimos cinco anos, de acordo com relatório emitido pela CBRE. 

A vacância das lajes corporativas em São Paulo atingiu 17,6%, enquanto os edifícios de padrão triple A registraram 11,9%, o que representa uma queda de cinco pontos percentuais em 12 meses.

Com a Faria Lima já consolidada entre os endereços corporativos mais valorizados de São Paulo, o movimento de "flight

, quando empresas migram para edifícios mais modernos e eficientes, tem impulsionado a demanda em Pinheiros.

A região se destaca por registrar a maior redução de vacância entre os principais eixos empresariais da capital nos últimos trimestres.

O número reduzido de novos lançamentos de alto padrão reforça a tendência de queda gradual na vacância até 2026, sustentada pela absorção positiva e pela estabilização do estoque existente.

O próximo ciclo de entregas corporativas na região deve ocorrer apenas entre os próximos dois e três anos, impulsionado pelo leilão mais recente de CEPACs da Operação Urbana Faria Lima, realizado neste ano.

Em anos de eleição, o primeiro semestre tende a apresentar um desempenho mais aquecido que o segundo. No próximo ano, a realização da Copa do Mundo e as eleições também devem impactar o ritmo do mercado.

O Mercado de Escritórios em São Paulo vive sua melhor fase 

A cidade de São Paulo não possui apenas uma frota de helicópteros, ela detém a maior frota do planeta, consolidando-se como uma referência internacional em mobilidade aérea executiva.

Essa liderança é vista nos números: São 411 aeronaves registradas e mais de 175 helicópteros cadastrados na ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), com a maior concentração dessas estruturas na região da Faria Lima, o coração financeiro da capital paulista.

O volume de operações também é inigualável: Cerca de 2.000 pousos e decolagens diárias. Essa intensa atividade conecta de maneira fluida sedes empresariais, aeroportos e polos de decisão, transformando os voos de helicóptero em um pilar da infraestrutura econômica e tecnológica.

O uso massivo da aviação executiva é, antes de luxo, uma resposta pragmática do mercado à notória ineficiência da malha urbana de São Paulo. Em um ambiente de negócios altamente competitivo, onde a imprevisibilidade logística representa um custo financeiro direto e mensurável, o voo aéreo se estabelece como uma estratégia essencial.

Ao contornar o trânsito e reduzir drasticamente as distâncias, o helicóptero transforma o tempo em capital produtivo. Essa infraestrutura aérea não só mitiga gargalos, mas se integra à lógica de uma economia que exige máxima agilidade e eficiência.

Por trás do movimento das aeronaves, opera uma cadeia econômica bilionária que sustenta uma indústria robusta e gera investimentos locais. O setor movimenta grandes volumes em áreas vitais como manutenção de aeronaves, fornecimento de combustível, seguros especializados e tecnologia de navegação e controle de tráfego aéreo.

A profissionalização contínua do segmento, impulsionada por modelos financeiros inovadores como o 

 e o compartilhamento de aeronaves, tem garantido escala e previsibilidade ao mercado.

Reflexo direto desse otimismo é o aumento nas encomendas para o Brasil por parte de fabricantes globais, como Airbus Helicopters e Leonardo, atendendo à crescente demanda corporativa e médica, e reforçando o papel de São Paulo como hub aéreo que movimenta a economia latino-americana.

São Paulo lidera o Primeiro lugar do ranking e logo atrás há Nova York, outra metrópole e polo financeiro, seguido de Tóquio. Além disso, outras cidades do Brasil também estão no topo do ranking, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, reforçando a importância da malha aérea para fins corporativos no país e demonstrando que os limites da economia e do desenvolvimento já não se restringem ao solo.

São Paulo vira referência com a maior frota de Helicópteros do Mundo 

Muito se diz sobre a alta rentabilidade dos fundos imobiliários. Mas será que ela é maior do que as ações no longo prazo?

Segundo levantamento realizado por Ricardo Reis, presidente da Reis Real Estate, afirma que sim. Nos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os fundos imobiliários renderam três vezes mais do que as ações entre 1999 e 2020.

Na moeda local, em média, os fundos imobiliários no Brics renderam 8,26% no período analisado, enquanto a bolsa, a rentabilidade média foi de 7,17%. Verificando o retorno em dólar, a rentabilidade dos fundos caiu pela metade, para de 4,47%, enquanto as ações ficaram em 1,86%.

Além da rentabilidade ser maior do setor de real estate, o estudo apontou ainda que o risco também é maior entre os países do Brics devido à volatilidade das moedas. A conclusão é que os fundos imobiliários rendem mais que a bolsa, mas o risco é maior.

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