Aninhado na exuberante Costa Verde, no litoral sul do Rio de Janeiro, o Condomínio Laranjeiras representa a epítome do luxo tropical e da exclusividade. A apenas 27 quilômetros do Centro Histórico de Paraty, este enclave singular ocupa 1.131 hectares — dos quais impressionantes 95% permanecem cobertos por Mata Atlântica nativa.

Mais do que um endereço, Laranjeiras é um cenário onde a natureza dita o ritmo e a arquitetura responde com respeito e sofisticação.

Criado nos anos 1970 a partir da antiga Fazenda Laranjeiras, o projeto nasceu com uma visão clara: oferecer um refúgio de privacidade incomparável. O plano diretor estabeleceu lotes generosos, de 1.000 a 2.000 m², e até hoje a ocupação se mantém rarefeita — pouco mais de 200 casas em todo o território.

Esse desenho urbano de baixa densidade garantiu a preservação ambiental e, ao mesmo tempo, consolidou o condomínio como destino de veraneio da elite brasileira. Empresários, banqueiros e famílias tradicionais ergueram aqui suas casas, reforçando o status de um dos endereços mais prestigiados do país.

Laranjeiras foi pensado para ser autossuficiente. Todas as ruas são asfaltadas, a fiação corre por debaixo da terra, a água vem de nascentes próprias e todo o tratamento é realizado internamente — água, esgoto e energia, com robustos geradores de apoio.

Mas o que impressiona mesmo são as opções de chegada:

 a marina particular, com 100.000 m² de área navegável, abriga embarcações de grande porte e conta até com posto de combustível interno.

 o heliponto homologado para operações diurnas e noturnas recebe um dos maiores volumes de voos executivos do litoral brasileiro.

Quatro praias praticamente privadas compõem o território do condomínio: Laranjeiras, Fazenda, do Sobrado e Vermelha. O acesso de veículos é rigidamente controlado, o que garante areias tranquilas mesmo em alta temporada. O contato com a Mata Atlântica preservada é direto, constante e raro.

A rotina em Laranjeiras lembra a de um resort exclusivo — só que permanente. Um clube social com piscinas e restaurantes, academia completa, quadras de tênis e poliesportivas. Para os golfistas, um campo de 9 buracos (Par 64) com 

Um mini-mercado supre as necessidades cotidianas, e um centro médico interno oferece atendimentos de emergência. Tudo para que os moradores vivam sem interrupções, cercados de conforto e comodidade.

Chamado de “enclave de segurança máxima”, o condomínio mantém vigilância 24 horas, com portarias blindadas, rondas motorizadas e monitoramento perimetral avançado. O resultado é um ambiente onde privacidade e tranquilidade são garantidas a cada instante.

As casas seguem a linguagem do lugar: mansões sofisticadas, posicionadas para valorizar vistas únicas — seja para o mar, a marina ou o campo de golfe. Alguns projetos exploram uma estética de autenticidade: materiais rústicos e recuperados, como madeira de antigas casas de pescadores, integrados a volumes modernos. O efeito é uma sofisticação despojada, perfeitamente encaixada na paisagem.

O Condomínio Laranjeiras vai além da ideia de uma moradia litorânea. É uma síntese rara de requinte, infraestrutura impecável e natureza preservada. Um endereço que não se reproduz, um refúgio à beira-mar que se tornou sinônimo de excelência imobiliária no Brasil.

Condomínio Laranjeiras: luxo, natureza e exclusividade na Costa Verde

, o mercado financeiro e imobiliário brasileiro voltou seus olhos para a sede da 

, em São Paulo, em um evento que marcou três décadas de transformação urbana: o leilão dos últimos Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs) da 

Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL)

O certame ocorreu no segmento de balcão organizado da B3 e ofereceu 

 com preço mínimo de R$ 17.601,00 cada. A expectativa da Prefeitura era arrecadar até 

 para financiar um novo ciclo de investimentos em infraestrutura urbana. 

. Todos os títulos foram negociados pelo preço mínimo, sem ágio.

Mais do que uma taxa urbanística, o CEPAC é um título mobiliário emitido pela Prefeitura que concede ao portador o direito de construir além do limite permitido ou alterar parâmetros urbanísticos em áreas definidas. 

Cada certificado equivale a uma metragem variável, dependendo da tipologia e da localização do projeto, permitindo ao poder público calibrar os incentivos e recuperar parte da valorização imobiliária gerada pelos investimentos públicos.

Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001)

 e, em São Paulo, são regulamentados pelo 

, que criou a OUC Faria Lima. Sua natureza de valor mobiliário os submete também à regulação da 

O ciclo desses certificados se dividiu em três etapas: o leilão primário, a negociação no mercado secundário e, por fim, a vinculação ao projeto, quando o título se transformou em direito construtivo.

Desde os anos 1990, a Operação Faria Lima promoveu intervenções urbanas de grande impacto: os túneis Max Feffer e Jornalista Fernando Vieira de Mello, a requalificação do Largo da Batata, a criação do Boulevard JK, ciclopassarelas, redes enterradas e ciclovias. 

Obras que moldaram o skyline e a mobilidade de uma das áreas mais valorizadas da cidade.

O leilão de agosto representou não apenas a última grande oportunidade de adquirir potencial construtivo em escala na região, mas também um termômetro sobre a disposição do mercado em investir na Faria Lima. 

Com vacância inferior a 2% e aluguéis que ultrapassaram R$ 300 por metro quadrado em edifícios premium, a região demonstrou sua força como epicentro imobiliário.

Os recursos arrecadados foram direcionados para infraestrutura e habitação, com foco em projetos que contemplam 

Essa destinação refletiu o desafio central das operações urbanas: conciliar desenvolvimento econômico e inclusão social.

O leilão bilionário encerrou um ciclo e abriu outro. Ao mesmo tempo em que consolidou a Faria Lima como referência global de valorização imobiliária, trouxe à tona questões sobre densidade, sustentabilidade e governança urbana. 

O resultado ofereceu ao mercado um sinal claro: mesmo em um cenário de custos elevados, a região segue sendo sinônimo de oportunidade, exclusividade e futuro.

O Leilão Bilionário de CEPACs e a Disputa pelo Futuro de São Paulo

Apenas três meses após comprar por US$ 31 milhões (R$ 146 milhões) um château de quase 700 m2 em um resort de ski em Aspen, no Colorado, Tommy Hilfiger vendeu a mesma propriedade por US$ 51 milhões (R$ 240 milhões), retorno superior a 60%.

O lucro de US$ 20 milhões (R$ 94.3 milhões), que atua como investidor imobiliário, chamando atenção dos outros donos de châteaux das regiões montanhosas do Colorado, onde se encontram inúmeras residências de altíssimo padrão.

Apesar de ter vendido por US$ 1,6 bilhão (R$ 7,5 bilhões) a grife que leva seu nome em 2006 para a britânica Apax Partners (que em 2010 a vendeu para o grupo americano Phillips-Van Heusen, por US$ 3 bilhões), continua atuando como diretor-criativo da Tommy Hilfiger B.V., na qual mantém uma participação minoritária.

Blog MBRAS

Tommy Hilfiger vende château por R$ 240 MM, três meses após compra por R$ 145 MM

Ver mais

Condomínio Laranjeiras: luxo, natureza e exclusividade na Costa Verde

O Leilão Bilionário de CEPACs e a Disputa pelo Futuro de São Paulo